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SINAL VERMELHO PARA A BEZERRADA, RECUO DE R$ 192/CABEÇA POE REPOSIÇÃO EM ALERTA

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    Recriadores e invernistas procuram barganhar preços mais baixos pela reposição, de olho nos gastos que serão feitos com ração;

    Bezerro recuou quase R$ 200/cab, nesse mês!

    Acompanhando os preços do mercado do boi gordo, que tiveram forte queda nesta semana, o mercado de gado para reposição voltou a registrar maior volatilidade de preço.

    Este cenário é reflexo de uma maior cautela dos recriadores e invernistas procuram barganhar preços mais baixos pela reposição, de olho nos gastos que serão feitos com ração;

    Bezerro recuou quase R$ 200/cab, nesse mês!

    Outro ponto que precisa ser colocado é quanto a liquidez de negócios nos poucos leilões realizados pelo País, que ainda mostra inconsistência diante da maior cautela dos compradores.

    Pecuaristas da cria estão preocupados com o custo e a baixa capacidade de retenção diante da entrada da seca em importantes praças pecuárias.

    Sinal vermelho no setor e aumento do descarte de fêmeas.

    O boi gordo está em patamar acima do registrado para igual período do ano anterior, porém, a preocupação em fechar as contas é grande diante da disparada dos preços dos insumos, refletindo em uma fraca procura por boiada magra.

    Dessa maneira, o fluxo cadenciado de negócios no mercado de reposição tem impactado negativamente os preços, que se encontram abaixo dos verificados no mesmo período do ano passado, como de se esperar diante do atual cenário!

    Preço dos bezerros recua fortemente “Notadamente, a oferta de animais jovens aumentou, sobretudo com a chegada do período de desmama, elevando a pressão de baixa entre algumas categorias”, reforçaram os analistas nesta quinta-feira.

    O indicador Cepea do bezerro sul mato grossense, fechou cotado em R$ 2.688,22/cab, o que significou retração de quase 6,5% em relação ao preço observado há 30 dias.

    Ainda segundo o Cepea, apenas em abril, os preços do bezerro recuaram R$ 192,28/cab. Conforme o gráfico abaixo!

    Já o bezerro paulista, também segundo o Cepea, saltou de um patamar de R$ 2.856,43/cab no dia primeiro de abril, para o preço de R$ 2.762,50/cab no fechamento da última quinta-feira.

    Os compradores também seguem retraídos diante da queda dos preços do boi gordo, principalmente o animal jovem com destino a exportação, que recuou R$ 30,00/@.

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    Reposição pelo Brasil No fechamento desta semana mais curta, considerando a média de todas as categorias de reposição e Estados pesquisados pela Scot Consultoria, as cotações recuaram 0,6% frente ao levantamento da semana anterior.

    Conforme supracitado, também na região Sudeste, os preços da reposição voltaram a ceder durante a semana em função do descompasso entre oferta e demanda, informa a IHS.  De maneira semelhante, no Centro-Oeste a semana também foi de preços voláteis, relata a IHS. No Mato Grosso do Sul e nas praças de Goiás, destaque para uma maior oferta de fêmeas nos leilões, categoria que registrou as maiores baixas.

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    No Mato Grosso, o mercado de gado para reposição também seguiu a tendência baixista em função da maior oferta de animais, acrescenta a consultoria.

    Na região Sul do País, o mercado de reposição seguiu calmo, com preços lateralizados em função da baixa ocorrência de negócios.

    No Norte do Brasil, depois das fortes quedas, o mercado operou com preços estáveis nesta semana. Bezerrada nova da Fazenda Santa Emilia @fazsantaemiliapaintmga

    Este quadro é explicado pela pressão de baixa no mercado do boi gordo e a queda na qualidade das pastagens, observa a zootecnista Thayná Drugowick, analista da Scot.

    “COM ISSO, OS VENDEDORES ENCONTRAM DIFICULDADE PARA NEGOCIAR NOS PATAMARES ACIMA DAS REFERÊNCIAS E, AOS POUCOS, AS COTAÇÕES ESTÃO CEDENDO”, REFORÇA A ANALISTA.

    Nesta semana, a queda no mercado de reposição foi puxada principalmente pelas fêmeas, que estão com baixa liquidez e boa oferta. Com isso, as cotações das fêmeas recuaram 0,8% na média de todos os Estados monitorados pela Scot.

    Por sua vez, os preços dos machos, na mesma comparação, registraram queda semanal de  0,4%. MT busca alternativa para desoneração do setor de suínos Custos de produção de suínos e de frangos subiram mais de 10% no ano LabAgroMinas vai fomentar desenvolvimento sustentável do Cerrado Mineiro Combustíveis pesam e IGP-10 acelera alta para 2,48% em abril, diz FGV Adubação Nitrogenada no Milho Fonte: Scot Consultoria Na avaliação de Thayná, em médio e longo prazos, com a entrada da entressafra, o mercado do boi gordo deve retomar a firmeza, estimulando, assim,  a busca pela reposição por parte de recriadores e invernistas.

    Além disso, continua a analista, a ponta vendedora deve diminuir a resistência nos negócios conforme a pastagem for perdendo a capacidade de suporte.

    Na véspera do feriado religioso, cotações da arroba ficaram estáveis na maioria das regiões pecuárias; em São Paulo, o macho pronto para abate fechou a semana cotado em R$ 315/@, segundo a Scot Consultoria

    Nesta semana, diante do descompasso entre oferta e demanda, os preços da boiada gorda registraram recuos quase que generalizados entre as principais praças pecuárias do Brasil, informam os analistas da IHS Markit.

    “Com o avanço do período de clima frio e seco pelas regiões pecuárias do País, além da aproximação da companha de vacina contra a febre aftosa (a partir de maio), muitos pecuaristas acabam sendo pressionados a liquidar lotes remanescentes terminados a pasto”, relata a consultoria.

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    Segundo a zootecnista Thayná Drugowick, analista da Scot Consultoria, a desova de final de safra, somada ao consumo lento no mercado doméstico, continua tirando a sustentação do boi gordo.

    “No acumulado da primeira quinzena do mês, na média das 32 praças monitoradas pela Scot, o preço do boi gordo teve retração de 0,8%”, informa a analista.

    Enquanto isso, do lado da demanda, as indústrias absorveram bem as ofertas de boiadas, avançando as suas escalas de abate em algumas regiões pecuárias.

    Segundo a IHS Markit, neste momento, os frigoríficos brasileiros operam de maneira cadenciada, adaptando as suas escalas de abates diante de duas semanas seguidas de feriados nacionais.

    “Alguns agentes já se retiraram das compras de gado, aguardando os resultados de vendas de carne para este fim de semana prolongado”, ressaltam os analistas.

    O fluxo dos embarques de carne bovina ao exterior se mantém em volumes superiores ao ano passado para igual período e isso injetou uma maior confiança no setor produtivo durante os primeiros meses de 2022, observam os analistas.

    No entanto, embora os resultados das exportações de carne bovina seguem surpreendendo positivamente neste começo de ano (obtendo um recorde histórico no primeiro trimestre de 2022), os exportadores brasileiros passaram a ficar mais cautelosos depois da novas medidas de lockdown (contra o avanço de novas contaminações por Covid-19) adotadas pela China.

    Além disso, os embargos temporários do governo chinês envolvendo algumas plantas frigoríficas brasileiras também trouxeram um clima de desconfiança entre os exportadores brasileiros.

    Nas últimas semanas, os preços da carne bovina subiram consideravelmente no exterior, mas a forte desvalorização do dólar frente ao real também acendeu um sinal de alerta no setor de exportação, já que o produto brasileiro ficou menos competitivo lá fora.

    O Brasil exportou de 48,15 mil toneladas da proteína nos primeiros seis dias úteis de abril, o que resultou numa média diária de 8,02 mil toneladas, um avanço de 27,9% em relação à média embarcada no mesmo mês do ano passado, quando ficou em 6,27 mil toneladas, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

    Quando comparado ao volume médio diário de embarque registrado em março/22, o ritmo de abril é 4,2% superior, informa a IHS.

    De acordo com o fluxo registrado nos primeiros seis dias úteis de abril, o Brasil pode exportar em torno de 150 mil toneladas até o final deste mês (caso o ritmo atual persista), prevê a IHS.

    Demanda interna patina – As indústrias também seguem pessimistas em relação ao mercado doméstico de carne bovina, que continua enfraquecido pelo baixo poder de renda do brasileiro, afetado sobretudo pelo avanço da inflação.

    Porém, nas últimas semanas, as indústrias de carne bovina seguem de olho no atual movimento de alta nos preços das principais carnes concorrentes (frango e suínos), o que podem favorecer a busca por cortes bovinos, cujas cotações registraram estagnação na última semana.

    “Essa estabilidade nos preços da carne bovina tende a garantir um fluxo minimamente adequado do escoamento, o que pode melhorar as margens operacionais das indústrias à medida que barganham preços menores pela boiada gorda”, relata a IHS.

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    Véspera de feriado – A quinta-feira (14/4) que antecede o feriado nacional registrou operações isoladas no mercado do boi gordo, com baixa liquidez nos negócios, apontam as consultorias do setor pecuário.

    Segundo a IHS Markit, neste momento, os frigoríficos brasileiros operam de maneira cadenciada, adaptando as suas escalas de abates diante de duas semanas seguidas de feriados nacionais.

    “Nesta quinta-feira, os agentes do mercado estavam ausentes das operações, tanto de compras quanto de venda de bovinos, condição que gerou um cenário de preços estáveis na maior parte das praças pecuárias cobertas pela IHS Markit”, destacam os analistas da consultoria.

    De acordo com a Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, referência para outras regiões pecuárias do País, boa parte dos compradores ficou de fora dos negócios, devido às escalas de abate confortáveis e ao feriado de “Sexta-Feira Santa” (período de baixo consumo de carne vermelha, em respeito ao feriado religioso).

    Dessa maneira, apurou a Scot, o boi gordo fechou a semana negociado a R$ 315/@, a vaca gorda a R$ 279/@ e a novilha gorda a R$ 312/@ (preços brutos e a prazo).

    Do lado de dentro das porteiras, muitos pecuaristas também aguardam melhores condições de preços para retornar aos balcões de negócios.

    Na avaliação da IHS Markit, neste período inicial de entressafra, cresceu o volume de ofertas de boiada gorda em grande parte das regiões do País, o que deve dar sustentação ao cenário de baixa nos preços da arroba até pelo menos o final de abril.

    Neste dia 14 de abril, a IHS Markit registrou recuo diário nos preços do boi gordo na praça de Feira de Santana (BA), de R$ 290/@ para R$ 285@, e em Cacoal (RO), saindo de R$ 275/@ para R$ 270/@.

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    Também houve queda nos preços das fêmeas gordas nas praças citadas acima, de R$ 280/@ para R$ 270/@ e R$ 265/@ para R$ 260/@.

    Segundo a IHS Markit, o período de estiagem nas regiões do Centro-Sul trouxe riscos de perdas de peso dos animais terminados, o que resultou em elevação a oferta de animais nas duas primeiras semanas de abril.

    Cotações máximas desta quinta-feira, 14 de abril, segundo dados da IHS Markit:

    SP-Noroeste:

    boi a R$ 332/@ (prazo)
    vaca a R$ 285/@ (prazo)

    MS-Dourados:

    boi a R$ 300/@ (à vista)
    vaca a R$ 280/@ (à vista)

    MS-C.Grande:

    boi a R$ 305/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    boi a R$ 305/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    boi a R$ 290/@ (à vista)
    vaca a R$ 280/@ (à vista)

    MT-Colíder:

    boi a R$ 292/@ (à vista)
    vaca a R$ 275/@ (à vista)

    GO-Goiânia:

    boi a R$ 300/@ (prazo)
    vaca R$ 280/@ (prazo)

    GO-Sul:

    boi a R$ 300/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    boi a R$ 305/@ (à vista)
    vaca a R$ 280/@ (à vista)

    MG-Triângulo:

    boi a R$ 305/@ (prazo)
    vaca a R$ 290/@ (prazo)

    MG-B.H.:

    boi a R$ 285/@ (prazo)
    vaca a R$ 270/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    boi a R$ 285/@ (à vista)

    vaca a R$ 275/@ (à vista)

    RS-Porto Alegre:

    boi a R$ 340/@ (à vista)
    vaca a R$ 310/@ (à vista)

    RS-Fronteira:

    boi a R$ 340/@ (à vista)
    vaca a R$ 310/@ (à vista)

    PA-Marabá:

    boi a R$ 285/@ (prazo)
    vaca a R$ 275/@ (prazo)

    PA-Redenção:

    boi a R$ 283/@ (prazo)
    vaca a R$ 275/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 285/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    boi a R$ 285/@ (prazo)
    vaca a R$ 270/@ (prazo)

    TO-Gurupi:

    boi a R$ 285/@ (à vista)
    vaca a R$ 270/@ (à vista)

    RO-Cacoal:

    boi a R$ 270/@ (à vista)
    vaca a R$ 260/@ (à vista)

    RJ-Campos:

    boi a R$ 295/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    MA-Açailândia:

    boi a R$ 280/@ (à vista)
    vaca a R$ 260/@ (à vista)