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semana termina com a esperança de uma arroba mais firme daqui para frente • Portal DBO

    semana termina com a esperanca de uma arroba mais firme

    Aparentemente, os preços do boi gordo atingiram o fundo do poço neste período atípico de entressafra. Essa é a opinião do zootécnico Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria.

    Ele aponta alguns fatores que indicam a possibilidade de um movimento ascendente da arroba bovina nos últimos três meses do ano.

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    “Com menor oferta de gado terminado para a primeira rodada (quadro que durará até o início da segunda rodada de confinamento), há espaço para aumentos nos preços ofertados pela ponta compradora”observa Fabbri.

    Segundo ele, os frigoríficos que atendem o mercado interno vêm operando com escalas de abate menores, como estratégia em meio ao fluxo enfraquecido (de carne bovina).

    “Com isso, nos últimos dias, os frigoríficos9 começaram a enfrentar dificuldades para encontrar gado acabado”.

    Segundo a investigação de Scot, ao longo desta semana, houve aumento da arroba do boi gordo destinado ao mercado interno nas praças de São Paulo, entre várias outras regiões do país.

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    No entanto, os compradores que atendem o mercado externo continuam com seus horários de abate relativamente confortáveis ​​e o gado “indo para o anzol” era, em sua maioria, contratado anteriormente com preços acima da referência atual, informa o analista escocês.

    A “China beef” de São Paulo é negociada a R$ 290/@ (preço bruto e futuro) no mercado físico.

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    Nesta sexta-feira, segundo dados levantados pela Scot, houve alta de R$ 2/@ no preço do gado vivo “comum” (sem prêmio de exportação) negociado no mercado paulista, refletindo a dificuldade de encontrar gado acabado e, consequentemente, o encurtamento das escalas de abate.

    Desta forma, o boi gordo é cotado a R$ 285/@, a vaca gorda a R$ 267/@ e a novilha gorda a R$ 277/@ (preços bruto e futuro).

    Do lado da demanda por carne bovina, aponta Fabbri, há sinais de aumento, com expectativas de recebimento de salários e outros fatores que podem acelerar o consumo no último trimestre do ano.

    No entanto, continua o analista, a chegada do gado da segunda rodada de confinamento pode “afrouxar” a ponta compradora, limitando o possível movimento de alta na arroba do gado vivo.

    No entanto, essa oferta de animais terminados no cocho deve ser menor do que em 2021. “Se a demanda doméstica ganhar força nos últimos meses do ano, em meio à expectativa positiva para as exportações, há espaço para firmeza nos preços do boi gordo” , ele diz. Fabbri.

    Dados IHS – Nesta sexta-feira, 7 de outubro, o volume de negócios no mercado físico de gado vivo foi escasso, apurou a consultoria IHS Markit.

    “Muitos frigoríficos optaram por desistir das compras de gado nesta sexta-feira, principalmente os que já conseguiram fechar as balanças de abate para o final da próxima semana”informa o IHS.

    A estratégia dos frigoríficos é monitorar a consistência do fluxo de produção de carnes com foco em evitar o ônus da formação de estoques.

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    Nesse contexto, os preços da arroba bovina variaram de forma diferenciada entre os principais mercados pecuários do país.

    “De certa forma, a dinâmica dos negócios foi afetada pelo desempenho de alguns frigoríficos de médio e pequeno porte, que operavam com escalas de abate menores e enfrentam dificuldades em originar maiores ofertas de gado gordo”, reporta ao IHS.

    Por sua vez, houve retomadas nos negócios que permitiram preços mais firmes, embora a lentidão dos negócios limite avanços mais significativos.

    No Mato Grosso, informa o IHS, alguns frigoríficos tiveram que operar com preços mais firmes para avançar com suas escalas de abate.

    “No entanto, assim que conseguiram evoluir as suas compras, optaram, quase de imediato, por sair do negócio”observa o IHS.

    Na B3, os preços dos contratos futuros de boi gordo ainda foram pressionados negativamente durante a semana, mas a firmeza recente observada no mercado físico deve sinalizar recuperação, acredita o IHS.

    No atacado, os preços dos principais cortes de carne bovina permaneceram inalterados na sexta-feira.

    Máximo de cotações para homens e mulheres nesta sexta-feira, 7/10
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    boi a R$ 298/@ (prazo)
    vaca a R$ 272/@ (prazo)

    MS-Ouro:

    boi a R$ 271/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 251/@ (em dinheiro)

    MS-C. Grande:

    boi a R$ 270/@ (prazo)
    vaca a R$ 253/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    boi a R$ 270/@ (prazo)
    vaca a R$ 250/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    boi a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 245/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    boi a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 245/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    boi a R$ 256/@ (prazo)
    vaca a R$ 246/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    boi a R$ 258/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 243/@ (em dinheiro)

    MT-Colíder:

    boi a R$ 259/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 245/@ (em dinheiro)

    GO-Goiânia:

    boi a R$ 263/@ (prazo)
    vaca R$ 250/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    boi a R$ 266/@ (prazo)
    vaca a R$ 248/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    boi a R$ 281/@ (à vista)
    vaca a R$ 256/@ (em dinheiro)

    MG-Triângulo:

    boi a R$ 287/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    MG-BH:

    boi a R$ 271/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    boi a R$ 273/@ (à vista)
    vaca a R$ 263/@ (em dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    boi a R$ 294/@ (à vista)
    vaca a R$ 261/@ (em dinheiro)

    Fronteira RS:

    boi a R$ 291/@ (à vista)
    vaca a R$ 258/@ (em dinheiro)

    PA-Maraba:

    boi a R$ 258/@ (prazo)
    vaca a R$ 251/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    boi a R$ 257/@ (prazo)
    vaca a R$ 247/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    boi a R$ 267/@ (prazo)
    vaca a R$ 2.561/@ (prazo)

    TO-Araguaine:

    boi a R$ 266/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    TO-Grupo:

    boi a R$ 265/@ (à vista)
    vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

    RO-Cacoal:

    boi a R$ 255/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 239/@ (em dinheiro)

    RJ-Campos:

    boi a R$ 276/@ (prazo)
    vaca a R$ [email protected] (data limite)

    MA-Açailândia:

    boi a R$ 265/@ (à vista)
    vaca a R$ 240/@ (em dinheiro)

    Fonte: Portal DBO