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Petrobras deve ampliar foco no exterior se Brasil represar Margem Equatorial,…

    Petrobras deve ampliar foco no exterior se Brasil represar Margem

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    Por Marta Nogueira

    RIO DE JANEIRO (Reuters) – A bandeira vermelha do Ibama para que a Petrobras prossiga com a perfuração na Margem Equatorial do Brasil, considerada uma novidade fronteira de exploração de petróleo, deve levar a empresa a buscar mais oportunidades no exterior, disseram fontes à Reuters.

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    Esse movimento deve ser reforçado caso persista a visão de que o país não deve explorar novas bacias porquê Foz do Amazonas e Potiguar, já que a Petrobras vê inclusive no petróleo a principal natividade de recursos para financiar sua procura pela transição energética e passará a mourejar com a declínio da produção em campos importantes do pré-sal no porvir.

    O “projecto A, B e C” da Petrobras ainda é a Margem Equatorial, extensa extensão que vai do Rio Grande do Setentrião ao Amapá, com importante potencial petrolífero, disse pessoa próxima às discussões da empresa, que aguarda resposta do Ibama sobre um recurso para exploração na Foz do Amazonas, depois pedido recusado pelo órgão ambiental.

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    A Margem Equatorial é vista porquê uma oportunidade única para a Petrobras reabastecer suas reservas de petróleo.

    “Com toda essa discussão e com toda a exposição que a Petrobras vem enfrentando na Margem Equatorial, muito provavelmente haverá uma estratégia para alavancar a carteira internacional”, disse a natividade, sob quesito de anonimato.

    A pessoa reiterou que a Petrobras nunca deixou de olhar oportunidades no exterior, “mas diante dos pontos que estão sendo elencados, é importante olhar com mais atenção”. Isso pode incluir até áreas da Guiana e do Suriname, com características semelhantes à Margem Equatorial brasileira.

    A Reuters noticiou anteriormente que a Petrobras estava avaliando propostas em um leilão de áreas de petróleo na Guiana inicialmente agendado para abril, mas cujas ofertas de petrolíferas interessadas foram adiadas para meados de julho. O país estima ter até 25 bilhões de barris de petróleo e gás em sua costa, próxima à risco do equador.

    O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, confirmou em recente entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo que, caso o governo não aprove a exploração em áreas porquê a Foz do Amazonas, a empresa poderá estimar porquê selecção a possibilidade de voltando a se internacionalizar, incluindo áreas da Guiana e Suriname.

    O progressão rumo às fronteiras exploratórias, segundo especialistas ouvidos pela Reuters, é necessário depois que o Brasil demorou a revelar, até agora, novas grandes descobertas das seis rodadas de partilha da produção do pré-sal, iniciadas há tapume de 10 anos, e que continham a maiores apostas do governo para manter o país porquê um grande produtor de petróleo no porvir.

    A produção brasileira de petróleo totalizou 3,115 milhões de barris por dia (bpd) em março, sendo 76% proveniente dos campos do pré-sal, a grande maioria sob operação da Petrobras. A previsão é que esse volume continue crescendo até atingir o pico de 5,4 milhões de bpd em 2029, antes de encetar a tombar, segundo dados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

    Procurada, a Petrobras não se pronunciou sobre o ponto.

    INVESTIMENTOS

    Atualmente, a petroleira já possui ativos exploratórios na Colômbia, Argentina e Bolívia. Mas a maior secção de seus investimentos planejados agora são destinados ao Brasil.

    No caso da Colômbia, onde estão previstos dois novos poços para 2024, a empresa anunciou em julho do ano pretérito a maior invenção de gás do país.

    A empresa também planeja continuar as atividades já em curso na Bolívia e na Argentina, disse uma natividade.

    Em seu atual projecto de negócios 2023-2027, que está em revisão, a petroleira prevê 6 bilhões de dólares em exploração, considerando 16 poços na Margem Equatorial, 24 nas Bacias do Sudeste, onde considera um potencial exploratório remanescente, principalmente na pré -sal , além de dois em áreas contratadas na Colômbia.

    Embora com um número menor de poços planejados, a Petrobras quer investir quase US$ 3 bilhões no período em atividades exploratórias na Margem Equatorial, com basta potencial de novas descobertas, mas com enormes desafios socioambientais.

    Outros tapume de 2,7 bilhões de dólares estão previstos para o Sudeste, enquanto o restante para outras regiões.

    RENOVÁVEL NO EXTERIOR

    A novidade gestão da Petrobras, que assumiu nascente ano com a eleição do governo Lula, está revendo o projecto de negócios da empresa, que manterá o foco no petróleo, mas também buscará ser protagonista no Brasil na transição energética, com uma visão de longo prazo.

    O novo Diretor Executivo de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Mauricio Tolmasquim, disse recentemente que o exterior também é uma opção para a petroleira iniciar projetos de transição, porquê parques eólicos offshore, em parceria com outras empresas, para lucrar experiência enquanto há um envolvente regulatório no Brasil para isso.

    Tal direção representa uma guinada na empresa, que na gestão do governo anterior, Jair Bolsonaro, estava vendendo uma grande quantidade de ativos, também no exterior, para focar em áreas altamente rentáveis ​​do pré-sal, mantendo as discussões sobre a transição em grandes números. secção nos departamentos de pesquisa.

    Tolmasquim também destacou que os investimentos em petróleo ainda rendem muito e serão importantes para financiar a transição energética. Nesse caminho, o executivo ponderou que a empresa buscará aumentar a produção de petróleo, mas mantendo suas emissões baixas.

    Para que novos projetos de produção sejam adicionados ao portfólio, a empresa exige atualmente que seja competitiva com um barril de petróleo a US$ 35 e que não opere com intensidade de emissão supra da atual média de upstream da Petrobras, que é de 15 kg de CO2/barril, contra uma média global de 18 kg de CO2/barril.

    (Reportagem de Marta Nogueira; Reportagem suplementar de Rodrigo Viga Gaier)

    Fonte: Noticias Agricolas