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Otimismo contamina cadeia da carne bovina com fim do embargo chinês • Portal DBO

    movimento de queda da arroba persiste no mercado pecuario brasileiro

    Vinte dias úteis após o autoembargo da carne bovina brasileira exportada para a China, foi anunciada a retomada das exportações para o país asiático, a partir de amanhã (24/3), conforme anunciou nesta quarta-feira o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Administração Geral das Alfândegas da China (GACC, em
    sigla em inglês).

    Segundo a Scot Consultoria, a reação do mercado paulista, principalmente exportador, foi manter as compras do boi chinês suspensas e aguardar mais informações.

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    Em relação aos lotes de animais destinados ao mercado interno (sem premiações), não houve alteração nas cotações de touros, vacas e novilhas, informa Scot.

    Assim, o boi gordo paulista ainda está cotado a R$ 280/@, enquanto as vacas e novilhas gordas são negociadas a R$ 257/@ e R$ 267/@, respectivamente (preços brutos e futuros).

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    Conforme lembra Scot, no dia 23 de fevereiro, o Mapa anunciou as medidas que seriam adotadas diante da confirmação de um caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB (“doença da vaca louca”) em uma fazenda em Marabá (PA).

    Entre essas medidas, estava o auto-embargo às exportações de carne bovina para a China, maior compradora do mercadoria Brasileiro.

    Na ocasião, lembra Scot, o preço do boi gordo paulista caiu R$ 10/@ quase imediatamente após a confirmação do bloqueio chinês e manteve certa estabilidade nas semanas seguintes.

    VEJA TAMBÉM | Carne bovina: quatro novos frigoríficos são autorizados a exportar para a China

    Segundo a S&P Global, repetindo a tendência dos dias anteriores, o fluxo de comercialização do boi gordo evoluiu modestamente nesta quinta-feira, 23 de março.

    “O mercado físico de boi gordo ainda deve operar com baixa liquidez dos negócios, com agentes do setor buscando absorver as notícias da volta dos embarques de carne bovina brasileira para a China”acreditam os analistas da S&P Global.

    A desaceleração das vendas de carne bovina no atacado deve gerar certa cautela no ritmo de compra de gado pelos frigoríficos, mas há grandes expectativas quanto à retomada dos negócios no curtíssimo prazo, acrescenta a consultoria.

    No entanto, observa a S&P Global, a oferta de animais gordos disponíveis para venda continua baixa nos mercados brasileiros. “Além disso, muitos produtores continuam retendo lotes de animais prontos para abate nas propriedades devido às boas condições de pastagem”relata a consultoria.

    Esta estratégia visa negociar valores mais elevados para a arroba já de olho no planeamento dos confinamentos de 2023, bem como na recuperação das margens operacionais após as quedas acumuladas da arroba, justificam os analistas da S&P Global.

    Em algumas regiões pecuárias do país, as expectativas são otimistas quanto ao avanço das cotações do boi gordo, já sendo verificadas altas em alguns mercados monitorados pela S&P Global (veja ao final deste texto as citações de homens e mulheres nas principais regiões brasileiras).

    Do lado das indústrias frigoríficas, continua a consultoria, o foco é despachar os estoques represados ​​o mais rápido possível e garantir a conclusão de novos negócios devido ao aperto nas escalas de abate em algumas unidades.

    “O mercado deve esquentar a partir de abril, com muitas unidades paralisadas voltando às compras”acreditam os analistas da S&P Global.

    A lacuna deixada pela saída do Brasil no fornecimento do produto para a China, assim como o caso da peste suína africana (PSA) em alguns países, deve dar contornos de firmeza à pecuária brasileira, observa a consultoria.

    OUÇA 🎧 | China retira embargo e habilita novas unidades para exportação; Comentários de Hyberville Neto

    Na B3, as cotações dos contratos futuros de boi gordo já precificavam a derrubada do embargo chinês e a volta das importações de carne bovina do Brasil, diz a S&P Global.

    “Assim como aconteceu no ano passado, o principal impulsionador do setor continua sendo as vendas externas, principalmente com a abertura de novos mercados consumidores”informou a S&P Global.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta quinta-feira, 23/3
    (Fonte: S&P Global)

    SP-Noroeste:

    carne bovina a R$ 281/@ (prazo)
    vaca a R$ 256/@ (prazo)

    MS-Gold:

    carne bovina a R$ 271/@ (à vista)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    MS-C.Grande:

    carne bovina a R$ 268/@ (prazo)
    vaca a R$ 243/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 231/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    carne bovina a R$ 249/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 226/@ (dinheiro)

    MT-Collider:

    carne bovina a R$ 242/@ (à vista)
    vaca a R$ 217/@ (dinheiro)

    GO-Goiânia:

    carne bovina a R$ 246/@ (prazo)
    vaca R$ 231/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    carne bovina a R$ 281/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 246/@ (dinheiro)

    MG-Triângulo:

    carne bovina a R$ 261/@ (prazo)
    vaca a R$ 241/@ (prazo)

    MG-BH:

    carne bovina a R$ 251/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    carne bovina a R$ 244/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 234/@ (dinheiro)

    RS-Fronteira:

    carne bovina a R$ 270/@ (à vista)
    vaca a R$ 240/@ (à vista)

    PA-Marabá:

    carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
    vaca a R$ 226/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    carne bovina a R$ 233/@ (prazo)
    vaca a R$ 219/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    carne bovina a R$ 247/@ (prazo)
    vaca a R$ 236/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    carne bovina a R$ 236/@ (prazo)
    vaca a R$ 210/@ (prazo)

    RO-Cacoal:

    carne bovina a R$ 227/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 207/@ (dinheiro)

    MA-Açailândia:

    carne bovina a R$ 231/@ (dinheiro)
    vaca a R$ 205/@ (dinheiro)

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    Fonte: Portal DBO