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O rebanho bovino nacional aumentou 3,1% em 2021 – Money Times

    O rebanho bovino nacional aumentou 31 em 2021 – Money

    Os maiores aumentos absolutos de rebanho ocorreram nos estados da Bahia (2 milhões de animais), Pará (1,5 milhão) e Tocantins (1 milhão) (Imagem: Pixabay/RitaE)

    O rebanho de gado crescimento de 3,1%, atingindo 224,6 milhões de cabeças em 2021, recorde na série histórica iniciada em 1974.

    A estimativa deu continuidade ao crescimento iniciado em 2019 e também foi o maior valor já projetado, superando o recorde anterior da série histórica, de 218,2 milhões em 2016.ebcebc

    Os dados são da Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) 2021, divulgada hoje (22) pela Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

    Os maiores aumentos absolutos do rebanho ocorreram nos estados do Bahia (2 milhões de animais), de Por (1,5 milhões) e Tocantins (1 milhão).

    A China manteve a liderança nas importações de carne bovina brasileira, apesar do embargo imposto ao Brasil de setembro a dezembro, devido a dois casos atípicos de encefalopatia espongiforme bovina, doença conhecida como “vaca louca”.

    “A proeminência do estado permaneceu com o estado de Mato Grosso, onde foram estimados 32,4 milhões de cabeças – o equivalente a 14,4% da força de trabalho nacional. Assim como na edição anterior, em 2021 o segundo maior número foi estimado no estado de Goiás (10,8%) e o terceiro no Pará – que passou a ocupar essa posição a partir do PPM 2020 – e com mais um ano de aumento alcançou uma participação de 10,7% no rebanho nacional”, diz o IBGE.

    Centro Oeste

    O Centro-Oeste é a principal região em termos de participação do rebanho bovino, e seus 75,4 milhões de cabeças equivaliam a 33,6% do rebanho nacional. A região Norte continua em expansão e apresentou o maior aumento quantitativo, chegando a 55,7 milhões de animais, correspondendo a 24,8% do total nacional.

    O maior aumento percentual foi no Nordeste (9,5%), quarto maior rebanho regional, que chegou a 13,9% do total nacional. Enquanto isso, a região Sul, que possui o menor rebanho regional (10,5%), foi a única região que apresentou queda de 1,8%, comportamento de redução de rebanho que vem sendo observado desde 2017. O aumento na região Norte veio principalmente da Pará e Tocantins e, no Nordeste, da Bahia.

    Em 2021, São Félix do Xingu (Pará) mais uma vez liderou o classificação número municipal de bovinos com rebanho de 2,5 milhões de cabeças. Corumbá (Mato Grosso do Sul) continuou com o segundo maior rebanho, com 1,8 milhão de animais, e Marabá (Pará) manteve a terceira posição com 1,5 milhão de cabeças de gado.

    Segundo o IBGE, o número de frangos aumentou 3,5%, o equivalente a 52,2 milhões de animais a mais em relação ao ano anterior. 1,5 bilhão de cabeças foram contabilizadas.

    O rebanho suíno cresceu 3,2% em 2021, atingindo 42,5 milhões de animais, recorde na série histórica. Metade desse rebanho está na Região Sul. O município com maior rebanho foi, mais uma vez, Toledo (PR), com 869,2 mil cabeças.

    O valor da produção dos principais produtos de origem animal (leite, ovos de galinha e codorna, mel, casulos de bicho-da-seda e lã) atingiu R$ 91,4 bilhões em 2021.

    O leite concentrou 74,5% desse valor. Desde 2017, Santa Maria de Jetibá (ES) é o município brasileiro com maior valor dessa produção (R$ 1,4 bilhão).

    A produção de ovos de galinha superou a marca de 2020 em 1,7% e atingiu 4,8 bilhões de dúzias, representando mais um ano recorde na série histórica da pesquisa.

    O valor da produção foi de R$ 21,9 bilhões. O município líder na produção de ovos foi Santa Maria de Jetibá (ES), com 339,5 milhões de dúzias.

    A produção nacional de leite foi de 35,3 bilhões de litros em 2021, o segundo maior volume já registrado na pesquisa após o recorde de 2020. A liderança continua com Castro (PR), com 381,7 milhões de litros. O número de vacas ordenhadas foi de 15,9 milhões de cabeças, estável em relação ao ano anterior.

    “No mercado interno, com a alta dos preços da carne, a demanda por ovos de galinha cresceu, e o produto atingiu um novo recorde de produção. Na produção de leite, a ocorrência de seca e geada reduziu a qualidade das pastagens e dos grãos utilizados na alimentação animal, prejudicando a produtividade e, associado ao aumento dos custos da atividade, houve desestímulo e a produção do ano ficou logo atrás do recorde de 2020 ”, diz o IBGE.

    A produção nacional de mel atingiu a marca de 55,8 mil toneladas produzidas, alta de 6,4% em relação ao ano anterior, um novo recorde. O município líder na produção de mel foi Arapoti (PR), com 925,6 toneladas.

    A piscicultura atingiu o maior patamar da série, com 559 mil toneladas, alta de 0,9% em relação ao ano anterior, e R$ 4,7 bilhões em valor de produção. A tilápia continua na liderança do setor, representando 39,7% (ou R$ 2,7 bilhões) do valor de sua produção. O maior produtor de tilápia foi Nova Aurora (PR), com 20,1 mil toneladas e R$ 146,8 milhões em valor de produção.

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    Fonte: Noticias Agricolas