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Mercado de Crédito de Carbono Debates Em todo o Brasil

    Mercado de crédito de carbono
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    Mercado de crédito de carbono

    Mercado de Crédito de Carbono Debates Em todo o Brasil

    Mercado de crédito de carbono com ações de preservação do meio ambiente pode gerar lucro para agricultores e pecuaristas

    Com a nova regulamentação do mercado de crédito de carbono no Brasil, agricultores e pecuaristas podem se beneficiar ao mesmo tempo em que ajudam a preservar o meio ambiente. O mercado de crédito é um sistema de compensação de emissões de carbono ou outros gases de efeito estufa (GEE).

    O assunto, que ganha cada vez mais espaço nos debates, será discutido durante o Universo Pecuária – Futuro, Negócios e Sustentabilidade, que acontece de 1º a 6 de novembro, em Lavras do Sul.

    O evento, que é promovido pela Prefeitura, Sindicato Rural de Lavras do Sul, Senar-RS, Sebrae-RS, Farsul e Cotrisul, será uma feira de negócios e eventos tecnológicos, econômicos, ambientais e culturais. E um de seus quatro eixos, “Negócios, finanças verdes e sustentabilidade”, abordará o mercado de crédito de carbono.

    A Coomysa, cooperativa que foi criada em 2021, no município de Santa Bárbara do Sul (RS), será uma das empresas que participarão da UP. A Coomysa é uma cooperativa que busca soluções ambientais para a preservação do meio ambiente, aliando economia a estratégias sustentáveis. Apresenta monetização para que seja possível preservar as áreas e também foca na geração de energia limpa.

    Mercado de crédito de carbono
    Mercado de crédito de carbono
    Juliano Nicolodi – vice-presidente da Coomysa

    Entre os serviços prestados pela cooperativa estão o inventário de emissão e estoque de gases de efeito estufa, a regularização de passivos ambientais e a adequação de CAR e licenças ambientais, de acordo com órgãos ambientais e instituições financeiras, além da comercialização de créditos de carbono. , que está em fase de estudo.

    Encaminhamos para a Universidade Federal de Santa Maria [UFSM] o projeto piloto para a instituição fazer os ajustes e já está em fase final de avaliação. A UFSM é quem vai endossar o serviço de comercialização de créditos de carbono”, acrescenta o vice-presidente da Coomysa, Juliano Nicolodi. O engenheiro florestal está otimista em participar da UP. “Temos grandes expectativas, pois a UP será um evento muito bem planejado e organizado.”, completa.

    O mercado de carbono e o Protocolo de Kyoto

    A preocupação com o meio ambiente levou os países das Nações Unidas a assinar um acordo estipulando o controle das intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1997 com a assinatura do Protocolo de Kyoto. Dessa forma, o Protocolo de Kyoto determina que os países desenvolvidos signatários reduzam suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2%, em média, em relação ao ano de 1990, entre 2008 e 2012.

    Esse período também é conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte dessa redução pode ser feita por meio de negociação com as nações por meio dos mecanismos de flexibilização.

    Um dos mecanismos de flexibilidade é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O crédito de carbono do MDL é chamado Certified Emission Reductions (CER) – ou em inglês, Certified Emission Reductions (CER).

    Um CER corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono equivalente.

    O mercado da União Europeia

    Os países da União Européia fizeram um acordo para reduzir as emissões de GEE no período entre 2002 e 2007, ou seja, além de reduzir as emissões de GEE entre 2008 e 2012 do Protocolo de Kyoto, esses países desenvolveram outras metas para o período anterior ao Protocolo de Quioto. O mercado resultante é chamado de Esquema de Permissão de Emissões da União Européia.

    As licenças de emissão para diferentes indústrias podem ser negociadas entre eles.

    Os créditos obtidos de projetos do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) também podem ser usados ​​para diminuir partes das emissões.

    Os mercados voluntários

    Grupos e setores que não precisam reduzir suas emissões de acordo com o Protocolo de Kyoto, ou empresas localizadas em países que não são signatários do Protocolo de Kyoto, têm a alternativa de negociar as reduções de emissões nos chamados mercados voluntários.

    Os Mercados Voluntários, no entanto, não contam como redução de metas para os países signatários do Protocolo de Kyoto, sendo uma forma menos burocrática de negociação de créditos de carbono, permitindo a entrada de projetos com estruturas não reconhecidas pelo mercado regulado.

    Um exemplo de mercado voluntário é o Chicago Climate Exchange.

    O fundo de voluntariado

    O Fundo Voluntário, fora do mercado convencional e voluntário, não utiliza créditos de carbono, mas é uma forma diferenciada de financiar projetos de redução de emissões e sequestro de carbono. Os principais fundos são o Forest Carbon Partnership Facility do Banco Mundial e o Fundo Amazônia.

     

    Fonte: Noticias Agricolas

     

    Mercado de crédito de carbono
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