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mais uma semana se foi e os pecuaristas ainda esperam preços melhores

Os preços físicos do gado vivo voltaram a registrar quedas ao longo desta semana em importantes praças brasileiras.

O viés baixista da arroba é sustentado pelo menor interesse dos frigoríficos brasileiros em fazer negócios com pecuaristas, uma vez que boa parte das indústrias ainda continua operando com escalas de abate confortáveis, apesar do atual período de entressafra.

Em alguns mercados monitorados pela IHS Markit, os horários de abate já entraram no mês de outubro, desestimulando uma atuação mais ativa dos frigoríficos nos balcões de negócios.

“É o caso de algumas indústrias localizadas nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste do país, onde os preços do boi gordo voltaram a cair durante a semana”destaca o IHS.

Nessas regiões, diz a consultoria, a oferta de animais gordos segue atendendo as necessidades de compra das unidades de abate locais sem grandes dificuldades, o que faz com que alguns frigoríficos continuem testando novos negócios em valores abaixo dos máximos atuais.

Mesmo em regiões onde há uma aparente estabilidade nos preços da arroba, a situação atual não deixa muito espaço para altas altas nos preços da arroba, acrescenta o IHS.

“Nessas localidades que não têm grandes ofertas de gado gordo, a pressão baixista se deve à menor necessidade de compras mais urgentes por parte dos frigoríficos”relatório dos analistas do IHS.

Esse cenário é observado principalmente nos estados de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais, diz a consultoria.

“A estratégia das indústrias frigoríficas é manter uma produção de carne igual à demanda agregada”diz IHS, acrescentando que, ao contrário da demanda externa, a demanda doméstica por proteína bovina continua caindo, sem sinais claros de recuperação no curtíssimo prazo.

De qualquer forma, acrescenta o IHS, a produção excedente destinada ao mercado interno de carne bovina parece não ser totalmente absorvida. Mesmo assim, os preços dos cortes de carne bovina no atacado continuam aparentemente firmes.

Por outro lado, os volumes embarcados para o exterior continuam renovando seus recordes. “A intensidade dos embarques para o exterior continua sendo impulsionada pelas vendas para os países asiáticos, principalmente a China”informa o IHS.

SAIBA MAIS | Carne bovina: exportações mantêm ritmo em setembro

De acordo com a consultoria, as expectativas se voltam para o último trimestre de 2022, período que pode ser marcado por uma (sonhada) recuperação do consumo interno de carne bovina, estimulado pelas tradicionais festas de fim de ano, além das comemorações ligadas para a Copa do Mundo. de Futebol – onde há festa, há churrasco na mesa do brasileiro, além de outras receitas feitas com proteína bovina, de longe a preferida por aqui.

“Dados econômicos positivos no Brasil também devem impulsionar a retomada gradual das vendas de proteínas no mercado interno”observa o IHS.

Além disso, continua a consultoria, as exportações ainda serão uma importante saída para a carne bovina neste ano, já que a demanda externa ainda está longe de esfriar, pelo menos no curto prazo.

Tal comportamento do mercado, diz IHS, pode estimular novas altas nos preços da arroba.

No entanto, por enquanto, o mercado físico continua se arrastando, com abates diários reduzidos e menor necessidade de compra de animais gordos devido à boa cobertura obtida pelas unidades de abate através de animais de parcerias com grandes confinamentos.

Segundo dados obtidos pela Scot Consultoria, no Estado de São Paulo, as indústrias exportadoras têm escala de abate ampliada, atendendo o restante do mês e, em algumas unidades, até o início de outubro.

Por sua vez, para as unidades frigoríficas que atendem apenas o mercado interno, o cronograma de abate abrange uma semana ou menos.

Dados escoceses mostram que, nas praças de São Paulo, a carne bovina destinada à exportação é anunciada a R$ 300/@, preço bruto e a prazo, “mas vale ressaltar que existem negócios abaixo dessa referência”.

O gado vivo destinado ao mercado interno (sem prêmio) continua valendo R$ 290/@ no mercado paulista, enquanto a vaca gorda e a novilha são negociadas, respectivamente, por R$ 270/@ e R$ 282/@ ( bruto e a prazo), informa Scot.

Cotações máximas para homens e mulheres nesta sexta-feira, 16/09
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 275/@ (prazo)

MS-Ouro:

boi a R$ 270/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

MS-C. Grande:

boi a R$ 272/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 272/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 265/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 265/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 265/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 263/@ (à vista)
vaca a R$ 250/@ (em dinheiro)

MT-Colíder:

boi a R$ 263/@ (à vista)
vaca a R$ 248/@ (em dinheiro)

GO-Goiânia:

boi a R$ 265/@ (prazo)
vaca R$ 250/@ (prazo)

Vá para o sul:

boi a R$ 265/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
vaca a R$ [email protected] (em dinheiro)

MG-Triângulo:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

MG-BH:

boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 273/@ (à vista)
vaca a R$ 263/@ (em dinheiro)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 303/@ (à vista)
vaca a R$ 267/@ (em dinheiro)

Fronteira RS:

boi a R$ 300/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 267/@ (em dinheiro)

PA-Maraba:

boi a R$ 260/@ (prazo)
vaca a R$ 252/@ (prazo)

PA-Resgate:

boi a R$ 257/@ (prazo)
vaca a R$ 247/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

TO-Araguaine:

boi a R$ 260/@ (prazo)
vaca a R$ 250/@ (prazo)

TO-Grupo:

boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 255/@ (em dinheiro)

RO-Cacoal:

boi a R$ 260/@ (em dinheiro)
vaca a R$ 240/@ (em dinheiro)

RJ-Campos:

boi a R$ 285/@ (prazo)
vaca a R$ [email protected] (data limite)

MA-Açailândia:

boi a R$ 265/@ (à vista)
vaca a R$ 250/@ (em dinheiro)

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