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Raiva em cavalos: Como lidar corretamente?

Raiva em cavalos: Como lidar corretamente?
Raiva em cavalos: Como lidar corretamente?

É um vírus responsável por alterações neurológicas progressivas e fatais para a maioria dos mamíferos.

O vírus da raiva é transmitido pela introdução de saliva contaminada no animal, e no cavalo o método mais comum de infecção é a picada de um carnívoro selvagem ou morcego hematófago.desmodus rotundus) infectados, habitando toda a América do Sul.

A patogênese da raiva é semelhante em todas as espécies de mamíferos. O vírus se replica no local da inoculação, inicialmente em células musculares ou células do tecido subepitelial e, quando atinge concentração suficiente, atinge as terminações nervosas.

Esse período de replicação que ocorre fora das células nervosas é responsável pelo período de incubação relativamente longo até o aparecimento dos sintomas da raiva.

Após intensa replicação no sistema nervoso central, o vírus se espalha pelo sistema nervoso periférico e autônomo para diversos órgãos e glândulas salivares, sendo eliminado pela saliva.

É também por meio dessa disseminação que atinge as terminações nervosas sensitivas dos tecidos cutâneos da cabeça e pescoço, possibilitando a coleta de tecido para biópsia na região a ser examinada. ante mortem em algumas espécies.

Ao realizar o exame físico no animal ou humano, é necessário avaliar as mucosas do paciente.

Essa medida consiste principalmente na observação da cor e do TPC (tempo de enchimento capilar), sendo necessário, na maioria das vezes, o contato direto com a mucosa.

O uso de luvas é, portanto, obrigatório ao realizar o exame físico em qualquer animal ou humano com suspeita de raiva.

Os principais sintomas da raiva são comportamentos anormais, ansiedade e excitação que precedem a inquietação e a paralisia.

À medida que os sintomas se intensificam, eles podem causar convulsões e/ou parada cardíaca.

Segundo Rebello (2018), nos animais também pode causar agressão, isolamento de outros animais, febre, ato de pressionar a cabeça contra a parede (“pressionando a cabeça”), imobilização do nervo faríngeo fazendo com que o animal pare de comer e beber água, causando produção excessiva de saliva, além de causar contrações musculares involuntárias.

A evolução do quadro pode levar a paresia ou mesmo paralisia dos músculos, retenção urinária, constipação, fotofobia e alterações na respiração e batimentos cardíacos, caracterizando um quadro de encefalite aguda.

O vírus da raiva é transmitido pela introdução de saliva contaminada de morcegos hematófagos infectados, que habitam toda a América do Sul.

O período de incubação do vírus no organismo pode variar de 20 a 90 dias em humanos e animais e seu período de transmissibilidade precede o aparecimento dos sintomas e se estende até a morte do animal.

A partir do início dos sintomas, estima-se que o cavalo tenha em média de 5 a 7 dias de vida.

Diagnóstico de raiva pode ser desafiador, pois possui baixa especificidade e entre seus resultados pode haver falsos negativos.

A suspeita deve ser considerada em equinos que apresentam sinais neurológicos rapidamente (progressivos ou difusos), porém, estes podem ser facilmente confundidos com outras doenças, causando um diagnóstico tardio ou apenas post mortem como na maioria dos casos.

Atualmente, o diagnóstico da raiva em animais e humanos é confirmado por meio de exames laboratoriais, podendo ser realizado por meio de técnicas histopatológicas, imunológicas e biológicas.

O diagnóstico negativo para raiva em cavalos que apresentaram sintomas de encefalite exigirá o encaminhamento dessas amostras para o diagnóstico diferencial dos tipos de encefalomielite equina oriental, ocidental e venezuelana e para febre do Nilo Ocidental.

O veterinário deve sempre realizar a necropsia com luvas, máscara, avental e óculos de proteção, para coleta de material de teste em casos de óbitos com suspeita de raiva para confirmar a presença desse vírus.

Desta forma, o risco de contágio humano e de outros animais é reduzido.

Como já mencionado, a raiva é uma doença letal e não tem tratamento.

A forma utilizada hoje para aliviar o sofrimento do animal é optar pela eutanásia, pois quando a doença se manifesta, devido à sua alta capacidade de propagação no organismo, são mínimas as chances de reversão do caso.

A única forma de prevenção é através da vacinação de animais sadios, principalmente em áreas endêmicas.

A primeira vacinação pode variar entre 3 a 5 meses de idade, seguida de reforço após 30 dias e reforço anual em todos os animais sadios.

A vacina antirrábica pode ser adquirida em estabelecimentos autorizados. Entre o período de compra e aplicação no cavalo, é necessário deixá-lo no gelo.

O cavalo suspeito de ter raiva deve ser isolado até sua morte, mas a alternativa que abrevia seu sofrimento é a eutanásia.

Por se tratar de doença de notificação compulsória, é de responsabilidade do médico veterinário e/ou do proprietário notificar esta ocorrência ao Serviço de Defesa Sanitária oficial (Casa da Agricultura ou Delegacia de Defesa local).

 

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