Câmbio favorável impulsiona preço da soja
O mercado brasileiro de soja teve um mês de abril de negócios moderados e com preços mais altos. A alta do dólar sobre o real e a melhora dos prêmios de exportação garantiram a melhoria, que foi limitada pela queda dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
Acompanhe a variação da soja no mês
– Cascavel (PR): de R$ 116 a R$ 123
– Rondonópolis (MT): se elevou de R$ 113 para R$ 115
– Porto de Paranaguá: passou de R$ 125 para R$ 130
O câmbio foi o principal motivador para a melhora nos referenciais. A moeda norte-americana assumiu um novo patamar em abril, permanecendo acima dos R$ 5,00. Externamente, o sentimento de que os juros nos Estados Unidos permanecerão altos por mais tempo ajudou a elevar o dólar. No Brasil, as preocupações com o quadro fiscal auxiliaram na sustentação da moeda.
O dólar comercial acumulou no mês passado uma valorização de 3,55%, batendo em R$ 5,19 no final de abril. Durante o mês, a moeda chegou a atingir os maiores patamares em mais de um ano.
Bolsa de Chicago
Em Chicago, os contratos com vencimento em julho tiveram desvalorização de 3% e encerraram abril a US$ 11,63 por bushel. O mercado segue pressionando por fatores fundamentais e também sente a pressão do mercado financeiro global. O plantio avança sem maiores problemas nos Estados Unidos. Além disso, em função dos preços mais atrativos, a demanda se concentra no produto da América do Sul, em detrimento da soja norte-americana.
Com dólar e títulos do tesouro americano remunerando bem, o clima é de aversão ao risco e o capital flui para estes investimentos, deixando as commodities, inclusive as agrícolas, em um segundo plano.
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Variação dos preços da soja no mês
No mercado brasileiro, a soja teve um mês de abril com negócios moderados e preços mais altos. A alta do dólar em relação ao real e a melhora dos prêmios de exportação contribuíram para esse cenário. No entanto, a queda dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago limitou essa melhoria.
A valorização do dólar
O câmbio foi o principal impulsionador da melhora nos referenciais da soja. Em abril, a moeda norte-americana manteve-se acima dos R$ 5,00, atingindo os maiores patamares em mais de um ano. O sentimento de que os juros nos EUA permanecerão altos por mais tempo e as preocupações com o quadro fiscal no Brasil foram fatores que sustentaram o dólar.
Bolsa de Chicago e mercado financeiro global
Em Chicago, os contratos futuros da soja tiveram uma desvalorização de 3% em abril, fechando em US$ 11,63 por bushel. O plantio nos EUA segue sem problemas significativos, e a demanda concentra-se no produto da América do Sul, devido aos preços mais atrativos. Com o dólar e os títulos do tesouro dos EUA remunerando bem, o mercado financeiro global tem uma postura de aversão ao risco, direcionando o capital para esses investimentos e deixando as commodities, incluindo a soja, em segundo plano.
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Conclusão: Mercado de soja em abril
Em suma, o mercado brasileiro de soja teve um mês de abril marcado por negócios moderados e preços mais altos. A valorização do dólar em relação ao real e a melhoria dos prêmios de exportação foram os principais impulsionadores desse cenário. Apesar da queda dos contratos futuros na Bolsa de Chicago, o câmbio favorável e as preocupações fiscais no Brasil mantiveram os preços da soja em um patamar elevado.
Com os contratos futuros em Chicago sofrendo pressão de fatores fundamentais e do mercado financeiro global, o plantio nos EUA segue sem grandes problemas. No entanto, a demanda ainda se concentra na soja sul-americana devido aos preços mais atrativos e ao clima de aversão ao risco nos investimentos tradicionais.
Diante desse cenário, é essencial que os produtores e investidores acompanhem de perto a variação da soja e estejam atentos aos movimentos do mercado para tomarem as melhores decisões. O contexto econômico global e as questões internas do Brasil continuarão influenciando os preços e as oportunidades de negócio no setor da soja.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado brasileiro de soja em abril: análise e tendências
O mercado de soja no Brasil teve um mês de abril com negócios moderados e preços mais altos. A variação da soja em diferentes regiões do país reflete as condições do mercado. Acompanhe:
1. Por que os preços da soja subiram em abril?
Os preços da soja subiram devido à alta do dólar em relação ao real e a melhoria dos prêmios de exportação. O câmbio favorável e as condições externas influenciaram no aumento dos preços.
2. Qual foi a variação dos preços da soja em abril?
Nas principais regiões produtoras, como Cascavel (PR), Rondonópolis (MT) e Porto de Paranaguá, os preços da soja tiveram uma variação significativa, refletindo a dinâmica do mercado.
3. Como a Bolsa de Chicago impactou o mercado de soja brasileiro?
Os contratos futuros na Bolsa de Chicago tiveram desvalorização, influenciando as negociações no Brasil. Fatores como o plantio nos EUA e a demanda pelo produto sul-americano afetaram o mercado.
4. Quais foram os principais fatores econômicos que impulsionaram a soja em abril?
A valorização do dólar, a perspectiva de juros nos EUA e as preocupações fiscais no Brasil foram os principais fatores que impulsionaram os preços da soja no mercado brasileiro em abril.
5. Como o cenário global afetou a soja no Brasil?
O clima de aversão ao risco nos mercados globais, com investimentos em dólar e títulos do tesouro americano, desviou a atenção das commodities agrícolas, impactando o mercado de soja no Brasil.
Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do Jornal Do Campo
O mercado brasileiro de soja teve um mês de abril de negócios moderados e com preços mais altos.
A alta do dólar sobre o real e a melhora dos prêmios de exportação garantiram a melhoria, que foi limitada pela queda dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT).
Acompanhe a variação da soja no mês
- Cascavel (PR): de R$ 116 a R$ 123
- Rondonópolis (MT): se elevou de R$ 113 para R$ 115
- Porto de Paranaguá: passou de R$ 125 para R$ 130
O câmbio foi o principal motivador para a melhora nos referenciais. A moeda norte-americana assumiu um novo patamar em abril, permanecendo acima dos R$ 5,00.
Externamente, o sentimento de que os juros nos Estados Unidos permanecerão altos por mais tempo ajudou a elevar o dólar. No Brasil, as preocupações com o quadro fiscal auxiliaram na sustentação da moeda.
O dólar comercial acumulou no mês passado uma valorização de 3,55%, batendo em R$ 5,19 no final de abril. Durante o mês, a moeda chegou a atingir os maiores patamares em mais de um ano.
Bolsa de Chicago
Em Chicago, os contratos com vencimento em julho tiveram desvalorização de 3% e encerraram abril a US$ 11,63 por bushel. O mercado segue pressionando por fatores fundamentais e também sente a pressão do mercado financeiro global.
O plantio avança sem maiores problemas nos Estados Unidos. Além disso, em função dos preços mais atrativos, a demanda se concentra no produto da América do Sul, em detrimento da soja norte-americana.
Com dólar e títulos do tesouro americano remunerando bem, o clima é de aversão ao risco e o capital flui para estes investimentos, deixando as commodities, inclusive as agrícola, em um
segundo plano.