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Boi Gordo Segue com Queda No Mercado Pecuário

    Mercado físico da pecuária abre a semana com negócios lentos
    Chineses Irão Manter Boi Gordo Aquecidos ?
    Chineses Irão Manter Boi Gordo Aquecidos ?

    Boi Gordo Segue com Queda No Mercado Pecuário

    Nesta terça-feira, 16 de agosto, o mercado de gado vivo continuou com o mesmo ritmo observado nos últimos dias, ou seja, os frigoríficos continuam cadenciando suas compras de lotes de animais acabados, ainda favorecidos pelas balanças de abate bastante confortáveis, enquanto os pecuaristas se esforçam não entregar seus lotes a preços abaixo dos níveis atuais.

    Com isso, a Scot Consultoria identificou estabilidade nos preços da arroba nas praças do interior paulista, apesar da forte pressão baixista imposta pelas indústrias locais.

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    “As ofertas de compra, quando anunciadas, estão abaixo da referência atual”aponta Scot.

    No entanto, continua a consultoria, o boi gordo de São Paulo direcionado ao mercado interno (sem prêmio de exportação) ainda vale R$ 300/@ no interior paulista, enquanto a vaca gorda e a novilha são comercializadas por R$ 278/ @ e R$ 292 /@, respectivamente (preços brutos e futuros).

    Negócios envolvendo lotes destinados ao mercado externo (o chamado boi-China) estão fechados por R$ 310/@ nas mesmas praças de São Paulo, acrescenta Scot.

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    De acordo com o IHS Markit, o mercado brasileiro de gado vivo registrou uma leve melhora na liquidez nesta terça-feira, refletindo a pressão exercida pelos frigoríficos, aliada à seca registrada nas principais regiões pecuárias, o que impossibilita, em muitos casos, estratégia de manter lotes gordos nas fazendas (até que surjam melhores ofertas).

    “O espaço para movimento de queda nos preços da arroba reflete a menor possibilidade de retenção de animais nas propriedades, tanto em regiões onde há confinamento e/ou semi-confinamento, quanto em praças onde ainda há registros de lotes de gado terminando em pastagem ”enfatiza o IHS.

    Na região Centro-Sul do país, os altos valores pagos nas diárias dos boiteis prejudicam a estratégia de manter os animais em confinamento por mais tempo, informa o IHS.

    “Quando os lotes atingem o peso ideal de abate, muitos pecuaristas optam por oferecer o gado quase que imediatamente ao mercado, estratégia que busca mitigar riscos e garantir margens minimamente rentáveis ​​com a operação”acrescenta a consultoria.

    Nas regiões Norte e Nordeste do país, as ofertas de confinamento são pontuais e o mercado ainda se baseia na disponibilidade de animais terminados a pasto, informa o IHS.

    Segundo a consultoria, as exportações brasileiras de carne bovina ainda são um importante fator que orienta o comportamento da cadeia produtiva da carne bovina brasileira.

    Dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostraram retomada dos embarques de proteína a partir da segunda semana de agosto, após o ritmo mais fraco registrado na primeira semana do mês (que havia registrado desempenho inferior ao observado em agosto de 2021) .

    Além da recuperação das exportações, o setor ainda opera com uma perspectiva de consumo interno de carne bovina minimamente consistente, devido à entrada da massa salarial por ocasião do programa de renda estipulado pelo governo federal.

    Esses dois fatores (melhoria da demanda doméstica e maior apetite comprador dos frigoríficos exportadores), dizem analistas, podem estimular a tão esperada escalada da arroba do boi gordo nesta entressafra.

    Cotações máximas para homens e mulheres nesta terça-feira, 16/8
    (Fonte: IHS Markit)

    SP-Noroeste:

    boi a R$ 30/@ (prazo)
    vaca a R$ 285/@ (prazo)

    MS-Ouro:

    boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

    MS-C. Grande:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 260/@ (prazo)

    MS-Três Lagoas:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 260/@ (prazo)

    MT-Cáceres:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    MT-Tangará:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    MT-B. Garças:

    boi a R$ 275/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    MT-Cuiabá:

    boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 265/@ (em dinheiro)

    MT-Colíder:

    boi a R$ 275/@ (à vista)
    vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

    GO-Goiânia:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca R$ 275/@ (prazo)

    Vá para o sul:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 275/@ (prazo)

    PR-Maringá:

    boi a R$ 290/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ [email protected] (em dinheiro)

    MG-Triângulo:

    boi a R$ 290/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    MG-BH:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 260/@ (prazo)

    BA-F. Santana:

    boi a R$ 275/@ (à vista)
    vaca a R$ 265/@ (em dinheiro)

    RS-Porto Alegre:

    boi a R$ 321/@ (à vista)
    vaca a R$ 297/@ (em dinheiro)

    Fronteira RS:

    boi a R$ 321/@ (à vista)
    vaca a R$ 297/@ (em dinheiro)

    PA-Maraba:

    boi a R$ 270/@ (prazo)
    vaca a R$ 262/@ (prazo)

    PA-Resgate:

    boi a R$ 275/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    PA-Paragominas:

    boi a R$ 284/@ (prazo)
    vaca a R$ 280/@ (prazo)

    TO-Araguaína:

    boi a R$ 280/@ (prazo)
    vaca a R$ 265/@ (prazo)

    TO-Grupo:

    boi a R$ 280/@ (em dinheiro)
    vaca a R$ 263/@ (em dinheiro)

    RO-Cacoal:

    boi a R$ 265/@ (à vista)
    vaca a R$ 250/@ (em dinheiro)

    RJ-Campos:

    boi a R$ 2.902/@ (prazo)
    vaca a R$ [email protected] (data limite)

    MA-Açailândia:

    boi a R$ 265/@ (à vista)
    vaca a R$ 260/@ (em dinheiro)

    Fonte: Portal DBO

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