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Boi chinês: Infraestrutura e logística

    boi chinês: infraestrutura e logistica
    Boi chinês: Infraestrutura e logística
    Boi chinês: Infraestrutura e logística

    Além da mineralização adequada, é necessário ter estradas nos pastos, tratores e equipamentos para levar os insumos ao gado.

    É claro que o tamanho dos bebedouros deve ser quantificado de acordo com a capacidade para que cada indivíduo tenha seu consumo garantido.

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    Para começar, não é comum que fazendas bem tecnificadas percam essa filmagem.

    Se for menor, os indivíduos mais dominantes se aproximam primeiro e deixam os dominados com quantidades menores ou mesmo sem mineralização.

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    A diferença aparecerá mais tarde no desenvolvimento mais lento ou no término mais longo.

    Quem apresenta essa sequência final do assunto é Marco Gambale, zootécnico e consultor em sistemas de produção de gado de corte, prestador de serviços em diversas propriedades do Centro-Oeste.

    Para ele, esses podem ser o maior gargalo. Apesar disso, “um bom planejamento empresarial pode reservar recursos para investimentos ou até mesmo utilizar financiamentos”.

    Um investimento que volta e fica – A lista não é pequena para construir infraestrutura e logística: tratores, caçambas, betoneiras, colhedoras de forragem e até implementos agrícolas; se, por exemplo, o pecuarista quiser plantar seu próprio milho ou mesmo tratar suas pastagens como uma cultura agrícola para atender seu rebanho ao máximo e permitir uma maior capacidade, o que aumentará o fluxo de caixa, no final.

    O cálculo é simples. Em um caso tradicional onde o melhorista produz 50 arrobas (2,5 UA/ha) por hectare em 4 anos, a renda é de um para um custo de R$ 220/@ produzido.

    Mas se ele produzir 120 arrobas (12 UA/ha) por hectare no mesmo período, a renda é bem diferente para até R$ 240/@. Intensificação significa isso.

    Anderson Fernandes, veterinário e diretor da Breed Consultoria, muito atuante no Estado de São Paulo e região, acredita que é fundamental avaliar realmente os custos dos grãos, no caso de oferta de concentrado para o gado.

    “Às vezes pode ser mais acessível plantar suas próprias colheitas ou por meio de arrendamentos” reforça.

    Ventilar os custos e fechar as contas – Neste caso de fornecimento de concentrado, dependendo do volume de animais servidos, uma fábrica de ração também pode ser mais barata, a médio e longo prazo.

    “Adquirir os ingredientes da mistura costuma ser mais barato do que comprar a ração pronta”, diz.

    A questão aqui é o aumento do número de funcionários.

    “A rotina da fazenda está mudando, as tarefas se multiplicam e a disponibilidade de mão de obra qualificada deve acompanhar a demanda” concorda Gambale.

    As ações necessariamente aumentam a folha de pagamento.

    Para isso, deve-se sempre ter em mente o custo da arroba que está sendo produzida, de olho na margem de lucro necessária para garantir rentabilidade com capacidade de investimento e cumprimento do plano.

    Pastagens tratadas como lavouras requerem manejo, adubação de manutenção, reformas e ações como integração lavoura e pecuária, por exemplo, para minimizar ou eliminar custos.

    “Vale sempre lembrar que pastagens bem tratadas favorecem muito o aumento de animais por hectare, o que deve ser decisivo nos bons resultados da caixa” reafirma.

    E antes dessa etapa, na definição de um manejo mais eficaz, as pastagens pedem necessariamente o redimensionamento dos piquetes.

    Para um melhor aproveitamento com possibilidade de promover descansos e diferimentos.

    O rearranjo pode exigir novas cercas e mais recursos para fazê-lo” avisa Fernandes.

    Máquinas e recursos humanos – Tudo isso assusta o pecuarista que pensa em intensificar sua pecuária de corte e chegar ao “boi chinês”.

    Ele vai se deparar com horas de trator para criar acesso aos diversos piquetes e imediatamente ter uma ideia da malha viária que deve manter transitável – mais horas de trator e implemento.

    A resposta para gerenciar todo esse novo contexto está na gestão.

    O mercado tem empresas e profissionais qualificados para implantar um novo modelo de gestão e montar um plano estratégico.

    São softwares e rotinas capazes de gerar e manter atualizadas as informações necessárias para a tomada de decisões e correções de rumo.

    Tudo isso dá previsibilidade ao processo, que é a capacidade de antecipar problemas.

    Gambale e Fernandes concordam plenamente que o modelo de produção da “carne-China” é um caminho sem volta para quem o empreende.

    Mas não só isso, é também o modelo produtivo do futuro, aquele que produz mais com cada vez menos.

    “Quem não caminha em direção a ela pode estar fora da atividade em pouco tempo; talvez na próxima geração.

    Aliás, o processo ainda é uma grande oportunidade para alcançar o bem-estar animal e a sustentabilidade da fazenda” eles concluem.

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